Como o cirurgião plástico Marcelo Evandro dos Santos comenta, a relação entre estética e saúde hormonal é um tema cada vez mais discutido. Os hormônios desempenham um papel crucial na aparência da pele, no ganho ou perda de gordura e até na capacidade de regeneração celular. Recentemente, surgiu o interesse sobre como certos procedimentos de cirurgia plástica podem influenciar diretamente a contagem de hormônios no corpo.
Saiba tudo sobre os impactos hormonais da cirurgia plástica, os possíveis benefícios e os cuidados que essa interação demanda.
Como os hormônios afetam os resultados da cirurgia plástica?
Os hormônios controlam diversos processos relacionados à estética, como o armazenamento de gordura, a elasticidade da pele e a cicatrização. Por exemplo, níveis equilibrados de estrogênio e testosterona são essenciais para uma pele firme e uma boa distribuição de gordura corporal. Desequilíbrios hormonais podem comprometer o sucesso de procedimentos estéticos, como lipoaspiração ou lifting facial, já que afetam a regeneração dos tecidos.
Além disso, o estado hormonal de um paciente pode determinar o tempo de recuperação e a qualidade dos resultados. Conforme o Dr. Marcelo Evandro dos Santos explica, pacientes com níveis baixos de hormônios como GH (hormônio do crescimento) podem enfrentar dificuldades na regeneração da pele e dos músculos, enquanto níveis altos de cortisol podem prolongar a inflamação. Por isso, muitos especialistas sugerem que a saúde hormonal seja avaliada antes de realizar procedimentos plásticos.
Cirurgias plásticas podem impactar a produção de hormônios?
Certos procedimentos de cirurgia plástica podem, sim, influenciar indiretamente a produção hormonal. Por exemplo, a remoção de grandes quantidades de tecido adiposo durante uma lipoaspiração pode afetar os níveis de estrogênio, já que o tecido gorduroso é um local secundário de produção desse hormônio. Isso pode ser benéfico em casos de desequilíbrios, mas também exige acompanhamento para evitar déficits.
Além disso, procedimentos que melhoram a autoestima, como abdominoplastias ou mamoplastias, podem reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Como o médico Marcelo Evandro dos Santos aponta, a percepção positiva do corpo pós-cirurgia pode levar a um melhor equilíbrio hormonal, promovendo bem-estar físico e emocional. Essa interação positiva reforça o impacto da estética na saúde geral.
Quais cuidados hormonais devem ser considerados antes e depois da cirurgia?
Antes da cirurgia, é fundamental que o paciente passe por uma avaliação hormonal detalhada, especialmente se houver histórico de desequilíbrios, como síndrome do ovário policístico (SOP), hipotireoidismo ou menopausa. Segundo o doutor Marcelo Evandro dos Santos, ajustes nutricionais, suplementação e tratamentos específicos podem ser indicados para otimizar os níveis hormonais, reduzindo riscos e potencializando os resultados do procedimento.
No período pós-operatório, o acompanhamento é igualmente importante. Práticas como exercícios leves, alimentação rica em nutrientes e gestão do estresse podem ajudar a estabilizar os hormônios e acelerar a recuperação. Além disso, em casos de impacto significativo nos níveis hormonais, o endocrinologista pode trabalhar em conjunto com o cirurgião plástico para garantir que a saúde do paciente seja preservada.
Conclui-se assim que a relação entre cirurgia plástica e saúde hormonal é complexa e interdependente, exigindo atenção redobrada de médicos e pacientes. De acordo com o Dr. Marcelo Evandro dos Santos, quando bem conduzida, a interação entre procedimentos estéticos e o equilíbrio hormonal pode trazer benefícios que vão além da aparência, promovendo saúde e bem-estar geral.
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