Política

Pressão do setor agropecuário faz Trump recuar em política de deportações em massa

Diante da crescente pressão de empresários e lideranças políticas, Trump recua e tira agricultura e pecuária da mira de sua política de deportações em massa. A decisão foi anunciada após críticas vindas até mesmo de aliados conservadores, que alegaram que a medida colocava em risco o abastecimento de alimentos e afetava setores econômicos vitais. A mudança de postura marca mais um capítulo na relação turbulenta entre o governo norte-americano e o setor produtivo, especialmente em tempos de incerteza eleitoral e tensão política.

A medida anterior havia determinado batidas do ICE em fazendas, frigoríficos, hotéis e restaurantes, afetando diretamente a base trabalhadora imigrante dos Estados Unidos. Contudo, após forte reação do setor produtivo, Trump recua e tira agricultura e pecuária da mira de sua política de deportações em massa. Associações agrícolas e parlamentares republicanos denunciaram os efeitos colaterais da política, que já vinha desorganizando a cadeia produtiva e afastando trabalhadores de longa data de seus postos.

Segundo fontes do governo, o novo foco das operações de imigração será concentrado em grandes centros urbanos, como Los Angeles, Chicago e Nova York. Essa mudança de estratégia ocorre dias após o próprio Trump admitir que a política anterior estava gerando impactos negativos em áreas essenciais da economia. Por isso, Trump recua e tira agricultura e pecuária da mira de sua política de deportações em massa, tentando preservar a estabilidade no campo e o apoio político de estados-chave.

Os números demonstram a dimensão do problema: em junho, a média de prisões diárias pelo ICE ultrapassou 1.300, dobrando em relação aos primeiros 100 dias de governo. A escalada alarmou empresários, que relataram ausência de trabalhadores em fazendas e frigoríficos por medo das operações. Diante da repercussão, Trump recua e tira agricultura e pecuária da mira de sua política de deportações em massa, numa tentativa de estancar a crise e garantir o funcionamento da cadeia de abastecimento.

Parlamentares como Glenn Thompson, presidente do Comitê de Agricultura da Câmara, chegaram a declarar que as batidas em fazendas eram equivocadas e comprometiam a segurança alimentar dos Estados Unidos. O argumento central foi de que, sem tempo hábil para substituição da mão de obra, haveria prejuízos severos na produção e distribuição de alimentos. Com isso, Trump recua e tira agricultura e pecuária da mira de sua política de deportações em massa, cedendo à lógica econômica e ao apelo social.

Outro aspecto que trouxe ainda mais contradição ao cenário foi a revelação de que as próprias empresas de Trump utilizam trabalhadores estrangeiros em suas operações de hotelaria e vinícolas. Desde 2008, mais de 1.800 trabalhadores sazonais foram contratados por seus negócios com base em vistos temporários. Esse fato reforçou o argumento da hipocrisia institucional e ajudou a alimentar a pressão pública que fez com que Trump recua e tira agricultura e pecuária da mira de sua política de deportações em massa.

A reversão da diretriz incluiu também instruções para que os agentes não prendessem imigrantes sem antecedentes criminais. O objetivo é reduzir os danos causados por prisões em massa em locais de trabalho e evitar o colapso de setores dependentes da mão de obra imigrante. Com isso, Trump recua e tira agricultura e pecuária da mira de sua política de deportações em massa, buscando um equilíbrio entre a retórica política e as exigências práticas da economia real.

Ao retirar o foco da fiscalização sobre o campo e a pecuária, Trump tenta reconstituir pontes com setores que sustentam parte significativa do Produto Interno Bruto americano. A retificação representa mais do que um recuo estratégico: é uma admissão de que a segurança alimentar depende de políticas migratórias coerentes com a realidade do trabalho. Assim, Trump recua e tira agricultura e pecuária da mira de sua política de deportações em massa, reconhecendo que não se governa um país desestabilizando quem o alimenta.

Autor: Deivis Thaylla

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