
Conforme afirma o empresário Nuno Canhão Bernardes Gonçalves Coelho, a busca pela felicidade é uma aspiração humana universal, moldando escolhas individuais e coletivas ao longo da história. Dentro deste contexto, a ética desempenha um papel crucial, oferecendo diferentes perspectivas filosóficas sobre como alcançar e sustentar a felicidade de maneira ética e significativa.
Definições fundamentais da felicidade
A felicidade é um conceito multifacetado, abrangendo aspectos emocionais, psicológicos e sociais. Desde os tempos antigos, filósofos como Aristóteles exploraram a natureza da felicidade, vinculando-a ao florescimento humano e à realização de potenciais.
Utilitarismo e felicidade coletiva
O utilitarismo, desenvolvido por pensadores como Jeremy Bentham e John Stuart Mill, enfatiza a maximização da felicidade como objetivo moral. Nessa perspectiva, as ações éticas são aquelas que promovem o maior bem-estar para o maior número de pessoas, buscando a felicidade coletiva, como explica o entendedor Nuno Canhão Bernardes Gonçalves Coelho.
Deontologia e a ética do dever
Contrastando com o utilitarismo, a deontologia concentra-se nos deveres e nas regras morais intrínsecas. Pensadores como Immanuel Kant argumentam que a felicidade não deve ser o objetivo principal da ética; em vez disso, as ações éticas são aquelas que se alinham com deveres universais, independentemente das consequências.
Virtudes e ética aristotélica
A ética aristotélica destaca a importância das virtudes morais no cultivo da felicidade. Como destaca o diretor Nuno Canhão Bernardes Gonçalves Coelho, para Aristóteles, a eudaimonia, ou felicidade, é alcançada através do desenvolvimento de virtudes como coragem, temperança e justiça, levando a uma vida de excelência moral.
Ética do cuidado e relacionamentos interpessoais
A ética do cuidado, proposta por Carol Gilligan e outros, enfoca as relações interpessoais e o cuidado mútuo como fundamentais para a felicidade e o bem-estar. Nessa perspectiva, a ética é centrada nas necessidades dos outros e na construção de relacionamentos empáticos e solidários.
Ética existencial e sentido da vida
Filósofos existencialistas como Jean-Paul Sartre e Viktor Frankl exploraram a relação entre ética e sentido da vida. Para eles, a felicidade surge da busca por significado e autenticidade na existência, mesmo diante das incertezas e do sofrimento.
A ética da felicidade e o equilíbrio ético
Embora essas perspectivas éticas variem em suas abordagens, todas buscam promover uma vida ética e feliz. Segundo Nuno Canhão Bernardes Gonçalves Coelho, o equilíbrio entre considerações individuais e coletivas, deveres universais e virtudes pessoais é essencial para uma ética da felicidade abrangente e sustentável.
Conclusão: rumo a uma vida ética e feliz
Em última análise, a ética no contexto da felicidade nos convida a refletir sobre nossas escolhas e valores, buscando uma vida que seja moralmente significativa e satisfatória. Como expõe o conselheiro Nuno Canhão Bernardes Gonçalves Coelho, ao integrar diferentes perspectivas filosóficas e enfrentar os desafios contemporâneos, podemos aspirar a uma felicidade que seja tanto ética quanto duradoura.