
O open finance representa uma das evoluções mais significativas do setor financeiro nas últimas décadas. Segundo Robson Gimenes Pontes, CEO e fundador do Shield Bank, esse modelo vem alterando de forma profunda a relação entre instituições financeiras e seus clientes, ao permitir o compartilhamento seguro de dados bancários entre diferentes plataformas e serviços autorizados. Essa mudança amplia a competitividade, favorece a inovação e coloca o consumidor no centro das decisões financeiras.
Com base no consentimento do usuário, o open finance promove um ecossistema mais aberto, transparente e eficiente, permitindo que os clientes tenham acesso a produtos e condições mais vantajosas, personalizados de acordo com seu histórico e perfil financeiro.
O que é open finance, como funciona na prática e como está transformando a relação entre bancos e clientes
O open finance é a expansão do conceito de open banking, englobando não apenas bancos, mas também instituições de pagamento, seguradoras, corretoras e fintechs. A proposta é simples: permitir que os dados financeiros de um cliente, como transações, investimentos, seguros e empréstimos possam ser compartilhados com outras instituições de forma segura e padronizada.
De acordo com Robson Gimenes, isso significa que o cliente pode, por exemplo, transferir seu histórico de crédito para um novo banco digital, facilitando o acesso a melhores taxas de financiamento ou a produtos que antes não estavam disponíveis. Com isso, o consumidor ganha poder de escolha e acesso a uma oferta mais justa e competitiva.
Benefícios do open finance para o consumidor
O principal benefício do open finance é o empoderamento do cliente. Ele passa a ser o verdadeiro dono de seus dados, podendo utilizá-los como ativo para negociar melhores condições ou integrar serviços financeiros de maneira mais eficiente. Robson Gimenes Pontes destaca que entre as vantagens mais percebidas estão o acesso facilitado ao crédito, a personalização de produtos financeiros, a centralização das finanças em um só lugar e a transparência nas relações com as instituições. Tudo isso contribui para uma experiência bancária mais completa e inteligente.

Transparência, controle e liberdade: o futuro do sistema financeiro segundo Robson Gimenes.
Impacto do open finance nas instituições financeiras
Para os bancos e fintechs, o open finance exige uma transformação estrutural. As instituições precisam adaptar seus sistemas, investir em segurança da informação e criar soluções que agreguem valor com base nos dados compartilhados. O foco deixa de ser apenas o produto e passa a ser a experiência e a conveniência do cliente.
Robson Gimenes enfatiza que o open finance também amplia a competição no setor, uma vez que instituições menores ou mais ágeis podem oferecer serviços mais atrativos a partir da análise de dados de usuários que antes estavam concentrados em grandes bancos. Isso incentiva a inovação e eleva a qualidade dos serviços disponíveis no mercado.
O futuro do open finance no Brasil
O open finance ainda está em processo de consolidação no Brasil, mas os primeiros resultados já apontam para um cenário promissor. A tendência é que esse modelo evolua para uma estrutura ainda mais integrada, permitindo que os consumidores tenham controle total de sua vida financeira em um único ambiente digital, com autonomia e segurança. De acordo com Robson Gimenes Pontes, o futuro do setor financeiro passa inevitavelmente pela interoperabilidade e pela descentralização. O open finance representa o caminho para um sistema bancário mais acessível, transparente e alinhado às expectativas do consumidor moderno.
O open finance está mudando profundamente a forma como as pessoas se relacionam com os serviços financeiros. Ao permitir que o cliente seja o protagonista de suas finanças, esse modelo estimula a concorrência, valoriza a inovação e promove uma nova era de autonomia no setor. Para quem busca uma gestão financeira mais estratégica e personalizada, o open finance é, sem dúvida, uma transformação bem-vinda e necessária.
Autor: Deivis Thaylla